“Através de um guarda-roupa mágico
Feito da árvore de maçãs douradas,
Nárnia se apresentou, como o mais belo lugar,
Uma terra simplesmente encantada.
Com o sobrinho do mago vislumbrei a sua aurora
E com o Grande Leão, vivi por milhares de anos,
Sem que se fosse um minuto
Ou se passasse uma hora.
Em Cair Paravel ou no dique dos castores
A Era de Ouro cintilou
E Nárnia foi pelos Pevensie reinada
Das fronteiras com a Calormânia até onde os mares o céu encontrou.
Pedro, o Magnífico, me mostrou a valentia
E Susana, a importância de nunca esquecer e sempre acreditar.
Ter cautela foi a lição de Edmundo
E Lúcia me ensinou a confiar.
Mas, e se eu ainda te dissesse,
Que em apenas mil páginas
A história de um mundo inteiro foi narrada?
E que este singelo poema
É um pedaço de minhas melhores lembranças imaginadas?
Pois, por mais que conheçamos seu fim e seu início,
Sempre coisas e criaturas serão descobertas.
Nárnia sempre estará lá nos esperando
Depois da porta de um guarda-roupa que esteja aberta.
É que o mundo “criado” por Lewis - este país longínquo e fantástico -,
Descrito por sátiros em suas canções
Nunca se extinguirá de verdade
Desde que o rugido de Aslam continue ecoando em nossos corações.
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