As Crônicas de Nárnia apresentam, geralmente, as aventuras de crianças que desempenham um papel central e descobrem o ficcional Reino de Nárnia, um lugar onde a magia é corriqueira, os animais falam, e ocorrem batalhas entre o bem e o mal. Em todos os livros (com exceção de "O Cavalo e seu Menino") os personagens principais são crianças de nosso mundo, que são magicamente transportadas para Nárnia a fim de serem ajudadas e instruídas pelo Grande Leão conhecido como Aslam (ou Aslan, dependendo da tradução).
Ainda durante sua infância, Lewis criava ilustrações para as histórias que escrevia.[2] Quando o livro O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa estava prestes a ser publicado, ele havia pensado na possibilidade de ilustrá-lo, mas acabou solicitando uma desenhista profissional, Pauline Baynes, que na época tinha um pouco mais de vinte anos de idade, mas que já tinha ilustrado o último livro do autor J. R. R. Tolkien (chamado de Mestre Gil de Ham). Lewis, então, decidiu que ela seria a pessoa ideal para ilustrar as pessoas e os fantásticos seres em O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa; porém ela acabou ilustrando os sete livros da série.
As Crônicas de Nárnia foram escritas durante o ano de 1949 até o ano 1954; porém foram publicadas durante 1950 à 1956. Clive Staples Lewis (também conhecido simplesmente como C. S. Lewis ou Lewis) publicou inicialmente O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa em 1950, sem ter a intenção de produzir uma série de livros. Ao prosseguir escrevendo outros livros, Lewis aproveitou para retomar partes anteriores da história para preencher lacunas deixadas no primeiro livro. Por isso a ordem de publicação não coincide com a ordem cronológica dos eventos que ocorrem nas histórias dos livros. A ilustradora original foi Pauline Baynes, que fazia os desenhos à base de caneta de tinta, comuns nos livros publicados até as atualidades. A série conseguiu vender mais de 120 milhões de cópias em 41 idiomas. Abaixo, serão apresentados as sinopses dos livros da série, em ordem de publicação.
The Lion, the Witch and the Wardrobe (1950)
O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa (em inglês: The Lion, the Witch and the Wardrobe), concluído durante o inverno de 1949 e publicado em 1950, é o primeiro romance da série em ordem de publicação; porém, o segundo em ordem cronológica. Narra a história de quatro crianças humanas: Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia Pevensie, que através de um antigo e misterioso guarda-roupa, chegam ao mundo de Nárnia, um exuberante país que enfrenta um terrível e prolongado inverno, imposto pela falsa rainha do país (a Feiticeira Branca), e que já completava cem anos. Com a ajuda do grande e poderoso leão Aslam, os irmãos Pevensie devem derrotar à terrível bruxa e trazer a paz de volta à Nárnia e a todos os que nela habitam.
Prince Caspian (1951)
Príncipe Caspian (em inglês: Prince Caspian ou até mesmo Prince Caspian: The Return to Narnia), concluído durante o outono de 1949 e publicado em 1951, é o segundo livro da série a ser publicado; porém, o quarto em ordem cronológica. Narra o retorno dos irmãos Pevensie à Nárnia, lugar onde passaram 1300 anos, enquanto que no nosso mundo apenas tinha passado um. Durante esse tempo, muitas coisas aconteceram: os telmarinos (humanos que vivem em Telmar) invadem à Nárnia, desmatando os bosques e assassinando as criaturas narnianas. É nesse momento que os Pevensie conhecem Caspian X, um bondoso príncipe telmarino. Logo após, eles deverão derrotar o telmarino e falso rei de Nárnia, Miraz (tio de Caspian), o atual comandante destes massacres no país. Para este plano se concretizar, eles terão novamente a ajuda de Aslam.
A Viagem do Peregrino da Alvorada ou A Viagem do Caminheiro da Alvorada (em inglês: The Voyage of the Dawn Treader), concluído durante o inverno de 1950 e publicado em 1952, é o terceiro livro da série a ser publicado; porém, o quinto em ordem cronológica. Neste romance, apenas Edmundo e Lúcia Pevensie retornam à Nárnia, além do seu incômodo e emburrado primo Eustáquio Mísero. Juntos de Caspian X (que já era o rei de Nárnia) e do rato Ripchip, eles viajam à bordo do navio Peregrino da Alvorada, pois devem encontrar os sete fidalgos banidos por Miraz. Eles enfrentarão diversos perigos e aventuras em inúmeras ilhas, e como sempre, contarão com a ajuda de Aslam.
The Silver Chair (1953)
A Cadeira de Prata, ou O Trono de Prata (em inglês: The Silver Chair), concluído por Lewis durante a primavera de 1951 e publicado em 1953, é o quarto livro da série em ordem de publicação, o sexto em ordem cronológica, e o primeiro em que os irmãos Pevensie não aparecem. Nesta fantástica aventura, apenas Eustáquio Mísero e sua amiga de escola, Jill Pole, vão à Nárnia; estando lá, eles devem encontrar o Príncipe Rilian, o filho desaparecido do rei Caspian X (agora, uma pessoa idosa à beira da morte). Com os conselhos de Aslam, Eustáquio e Jill devem percorrer Nárnia em busca de Rilian, e acabam por descobrir que o príncipe foi sequestrado e hipnotizado pela Feiticeira Verde, que planeja, através do próprio Rilian, tomar Nárnia.
The Horse and his Boy (1954)
Ver artigo principal: The Horse and his Boy
O Cavalo e seu Menino, ou O Cavalo e seu Rapaz (em inglês: The Horse and his Boy), concluído durante a primavera de 1950 e publicada durante 1954, é o quinto romance da série a ser publicado; porém, é o terceiro em ordem cronológica, pois se passa durante A Era de Ouro em Nárnia (ou seja, durante o reinado dos irmãos Pevensie). Narra a história do cavalo falante Bri e do garoto Shasta, ambos detidos em cativeiro na Calormânia. Durante a fuga, estes descobrem que a Calormânia pretende invadir Nárnia através da Arquelândia. Agora eles devem impedir que este ataque ocorra; para isto, passarão por incríveis aventuras, junto de Aravis e Huin.
The Magician's Nephew (1955)
O Sobrinho do Mago, ou O Sobrinho do Mágico (em inglês: The Magician's Nephew), concluído durante 1954 e publicado em 1955, é o sexto livro da série a ser publicado, e o primeiro em ordem cronológica. Este romance narra os acontecimentos durante os primórdios de Nárnia, preenchendo as lacunas deixadas no livro O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa. Através de uns anéis mágicos fabricados por André Ketterley (também conhecido como Tio André), Digory Kirke e Polly Plummer viajam até Charn, um mundo muito antigo sem vida, onde acabam por libertar acidentalmente à feiticeira branca: Jadis. Depois de muitos acontecimentos, eles chegam a um mundo que acabava de ser criado por Aslam: a Nárnia. O livro também relata a origem do guarda-roupa e de como ele foi parar no nosso mundo.
The Last Battle (1956)
A Última Batalha (em inglês: The Last Battle), concluída durante a primavera de 1953 e publicada durante 1956, é o último romance a ser publicado, e também o último em ordem cronológica. Depois que a Calormânia, juntamente como seu líder Tash, invadem Nárnia, ocorre uma grande e violenta guerra. Aslam, então, decreta o fim de Nárnia, fazendo as estrelas descerem do céu, o sol se apagar, e inundando todo o resto. Todos os humanos e criaturas boas e fiéis à Aslam, vão para o paraíso conhecido como País de Aslam; lá, todos os "amigos de Nárnia" (os Pevensie, Caspian X, Eustáquio, Jill, Digory, Polly) se encontram, exceto Susana Pevensie, que havia "esquecido-se" de Nárnia por causa das coisas materialistas.
Ordem de Leitura
Os fãs da série As Crônicas de Nárnia possuem fortes opiniões sobre o correto modo de ler-se os livros da série. No início, os livros não eram numerados; a primeira editora americana que numerou os romances foi a Macmillan, que colocou número nos livros seguindo a ordem em que foram publicados. Quando a editora HarperCollins assumiu a série no ano de 1994, os livros foram renumerados, seguindo a ordem cronológica, tal como foi sugerido pelo enteado de C.S.Lewis, Douglas Gresham.Ordem de Publicação Ordem Cronológica
O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa O Sobrinho do Mago
Príncipe Caspian O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa
A Viagem do Peregrino da Alvorada O Cavalo e seu Menino
A Cadeira de Prata Príncipe Caspian
O Cavalo e seu Menino A Viagem do Peregrino da Alvorada
O Sobrinho do Mago A Cadeira de Prata
A Última Batalha A Última Batalha
Lewis publicou inicialmente O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa em 1950, sem ter a intenção de produzir uma série de livros. Ao seguir escrevendo outros livros, aproveitou para retomar partes anteriores da história para preencher lacunas deixadas no primeiro livro. Por isso a ordem de publicação não coincide com a ordem cronológica dos eventos que ocorrem nas histórias dos livros. Não existe uma ordem oficial para a leitura dos livros, mas duas delas são mais conhecidas. Uma coloca os livros na ordem cronológica dos eventos que ocorrem ao longo da série, e a outra na ordem de publicação.
Na Ordem Cronológica, o livro O Sobrinho do Mago, que narra acontecimentos que antecedem O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa, aparece em primeiro lugar, e o livro O Cavalo e seu Menino, que narra acontecimentos que ocorrem no tempo descrito num parágrafo do livro O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa, aparece em seguida deste. Esta ordem foi sugerida por um leitor dos livros da série para o próprio Lewis, que gostou da ideia, mas nunca a tomou como oficial. Várias edições dos livros os colocam nesta ordem.
Vida de Lewis
Lewis agregou, diversas vezes, acontecimentos de sua vida nas histórias da série. Nascido em Belfast, Irlanda do Norte, Lewis mudou-se para um local na orla da cidade, quando ainda possuía sete anos. A nova casa continha longos corredores e muitas salas vazias, onde Lewis e seu irmão imaginavam viajar entre mundos ao mesmo tempo em que exploravam a casa. Do mesmo modo como Caspian X e Rilian, Lewis perdeu precocemente sua mãe. Durante sua juventude na Inglaterra, Lewis tinha que embarcar em trens para chegar à escola, o que possui coerência e coesão com a trajetória dos irmãos Pevensie. Durante a Segunda Guerra Mundial, muitas crianças eram evacuadas de Londres para outros locais por causa dos Ataques Aéreos. Nesse período, algumas crianças ficaram abrigadas na casa de Lewis, inclusive uma garota chamada Lucy (Lúcia em português brasileiro), fazendo-nos lembrar a hospedagem de Lúcia Pevensie e seus irmãos na casa do Professor Kirke.
Acontecimentos históricos
Em diversas ocasiões nos romances da série, Lewis transforma alguns fatos e acontecimentos históricos mundiais em ficção; geralmente o autor usa esses exemplos como crítica ao comportamento da humanidade e aos atos praticados pelo homem. No romance O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, Jadis, a Feiticeira Branca (representada como uma ímpia, tirana, corrupta e falsa-rainha), alega ser "a governanta serva do Imperador de Além Mar", já que supostamente foi enviada por tal. O Imperador de Além Mar é uma divinidade no mundo de Nárnia; um deus. Muitos fãs, leitores e críticos acreditam que Lewis esteja lembrando sobre fatos ocorridos durante a Idade Média na Europa, onde Reis e Rainhas alegavam ser enviados de Deus para possuírem "poderes" sobre o reino, episódio conhecido como Absolutismo. Na Irlanda Medieval, havia uma tradição na qual os 'Grandes Reis' governavam sobre os reis, rainhas ou príncipes "menores", assim como o Reinado dos Pevensie. Em um certo capítulo no livro O Sobrinho do Mago, novamente a personagem Jadis destrói o seu mundo natural, conhecido como Charn, através de uma magia conhecida como Palavra Execrável. Muitos leitores acreditam que ao escrever isso, Lewis teria criticado a manipulação e o uso de armas nucleares, pois o livro foi concluído durante o período da Guerra Fria. O personagem Aslam alega ao final do livro:“ Não é impossível que um homem perverso de sua raça descubra um segredo tão pavoroso quanto o da Palavra Execrável; use este segredo para destruir todas as coisas vivas. Breve, muito em breve, antes que envelheçam, grandes nações em seu mundo serão governadas por tiranos parecidos com a imperatriz Jadis: indiferentes à alegria, à justiça e ao perdão. Avisem seu mundo deste grande perigo. ”
Influências Mitológicas
C.S.Lewis complementou a fauna de Nárnia usando seres ficcionais da mitologia grega e mitologia nórdica, como por exemplo: centauros (mitologia grega) e anões (mitologia nórdica). Antes de escrever os livros da série, Lewis havia lido amplamente sobre Literatura Medieval Celta, que influiu ao longo de todos os livros, principalmente em A Viagem do Peregrino da Alvorada, no qual o livro sa baseia no conto immrama (pronunciado Mi-rah-vuh), no qual o conto narra a história onde os personagens principais navegam pelos mares enfrentando dificuldades e perigos para chegarem em uma ilha. No romance O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, Lewis escreve, em um trecho, que a personagem conhecida como Feiticeira Branca se passa por Filha de Eva, quando na verdade ela é descendente de Lilith. Lilith é uma personagem mitológica, que segundo as lendas sobre ela, teria sido a primeira esposa de Adão e a responsável pela aparição da serpente no Jardim do Éden; enquanto outros acreditam que ela seja a própria serpente. Ao decorrer dos livros da série, são apresentados seres mitológicos e lendários como faunos, centauros, minotauros, dríades, sereias, gigantes, dragões, duendes, pégasos, grifos, sátiros, unicórnios, animais falantes, entre outros, que são popularmente conhecidos pelo público por diversas outras séries que apresentam estes seres fantásticos.
Nome
A origem do nome "Nárnia" é incerto. Segundo o "Pul Ford's Companion to Narnia", o nome do país ficcional não é uma alusão à antiga cidade italiana de Narni, que foi conquistada em 299 a.C. e renomeada como 'Narnia'. Contudo, Lewis havia estudado clássicos em Oxford, onde possivelmente encontrou algumas referências sobre Narnia na literatura latina. Existe também a possibilidade de que Lewis estivesse referindo-se ao texto alemão de 1501 Lucy von Narnia (Lúcia de Nárnia), escrito por Ercole d'Este. Lewis havia lido este texto durante seus estudos sobre literatura medieval e renascentista. Outra provável origem, talvez, possa ser uma palavra em sindarin, uma língua desenvolvida por J. R. R. Tolkien, amigo de Lewis, onde "Narn-îa" significa algo semelhante à "profundeza dos contos".
Controvérsias
Sexismo
O autor da série, C.S.Lewis, recebeu várias críticas ao longo dos anos; muitas delas por colegas autores. A maior parte delas resume-se na forma de sexismo no qual Lewis tratou a personagem Susana Pevensie no romance A Última Batalha, onde descreve que a personagem havia esquecido-se de Nárnia por causa de 'batons, náilons e convites'. A autora JK Rowling, responsável pela série Harry Potter, disse o seguinte:
Chega um ponto em que Susana, que era a garota mais velha, se afasta de Nárnia porque fica interessada em batom. Ela tornou-se irreligiosa basicamente porque encontrou sua sexualidade. Tenho um grande problema com esta questão de Susana.
Philip Pullman, autor da série literária His Dark Materials, muito crítico aos livros de Lewis[5] até ser apelidado de "Anti-Lewis", chama As Crônicas de Nárnia como "monumento de desprezo feminino", interpretando a passagem de Susana na seguinte forma:
Susana, assim como uma "Cinderela", está prestes a sofrer uma mudança de fase de sua vida para outra. Não aprovo isso de Lewis. Ele não gostava de mulheres ou sexualidade em geral, pelo menos enquanto escrevia os livros. Lewis estava assustado e horrorizado com a ideia do crescimento.
Por sua vez, o editor do Fan-magazine ("Revista-fã") chamado Andrew Rilstone, opõe esta opinião, afirmando que 'os batons, náilons e convites' citados no livro, são retirados de seu contexto. Estes afirmam que em A Última Batalha, Susana está excluída da Nárnia porque ela não acredita mais nesse mundo. Ao final do livro, Susana ainda está viva e pode acabar juntando-se novamente a sua família. Além disso, Susana, já adulta e com maturidade sexual, é vista como algo positivo em O Cavalo e seu Menino. Portanto, 'os batons, náilons e convites' podem ser razões improváveis para a sua exclusão de Nárnia.
É interessante ressaltar que Lewis apoia em citar o papel positivo das mulheres na série, como Jill Pole em A Cadeira de Prata, Aravis Tarcaína em O Cavalo e seu Menino, Polly Plummer em O Sobrinho do Mago, Lúcia Pevensie e a própria Susana em O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa.
Racismo
Em um romance da série, especificamente em O Cavalo e seu Menino, há um local chamado Calormânia, no qual já foram planejados diversos ataques à Nárnia. Em outras palavras, é retratada como a cidade "vilã" de algumas histórias desta série. Os calormanos são retratados como pessoas de pele escura, com longas barbas e turbantes, que muitos traçam semelhanças com os árabes, apesar de que os costumes e a religião possuem mais semelhanças com o povo hindu. Muitos críticos consideram racismo na parte de Lewis, que sempre descreve o povo calormano como algo ruim. Sobre o alegado racismo em O Cavalo e seu Menino, a editora jornalística Kyrie O'Connor escreve:
É simplesmente terrível. Embora as histórias do livros contenha suas virtudes, você não precisa ser uma pessoa com conhecimentos vastos para encontrar essas afirmações anti-árabes, Anti-Leste ou Anti-Otomanas.
Há, porém, uma explicação mais natural. De facto, no Nosso Mundo, enquanto mais meridionais sejam as terras (aquelas junto à linha do equador, e inclusive até ao fim do Continente Africano), mais escura será a pele das pessoas. Assim, Lewis teria seguido a mesma linha nos livros de Nárnia com a lógica existente no Nosso mundo:
A Nárnia como a Europa.
A Arquelândia como os países do norte africano (Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia e Egito).
O Grande Deserto que separa Arquelândia de Calormânia, como o Deserto do Saara.
E a população de Calormânia, como os povos da África Subsariana (de pele mais escura).
Paganismo
Ao longo do tempo, Lewis recebeu críticas enviadas por alguns cristãos e organizações cristãs que entendem que As Crônicas de Nárnia possam ser uma "ferramenta ligada ao paganismo e ocultismo", por possuir temas considerados hereges, tais como a representação antropomórfica de Jesus Cristo como um leão, no caso de Aslam. Em cada história, Lewis empregou um significado bíblico, conhecido como "Paralelos Cristãos" ou "Temática Cristã", na qual a história faz referência a acontecimentos bíblicos, o que tem sido considerado paganismo por usar 'passagens bíblicas' em histórias ficcionais. Ao decorrer dos livros, podemos ver que Nárnia sempre esteve repleta de magia.[6] A Bíblia nos diz o seguinte:
Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações. Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominável ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti. Perfeito serás, como o Senhor teu Deus."
[Deuteronômio 18:9-13]
Esta polêmica agravou-se ainda mais por causa do emprego de criaturas mitológicas reunidas a estes paralelos cristãos, pois muitas Igrejas Cristãs, possivelmente todas, acreditam que histórias e seres mitológicos são heresias. Lewis alegou dizendo que através de contos ficcionais, com seres e criaturas mitológicas, os leitores (no caso, o público infanto-juvenil) aprenderiam um pouco mais sobre o Cristianismo imposto em As Crônicas de Nárnia.
Adaptações
Ao longo dos tempos, As Crônicas de Nárnia foram adaptadas diversas vezes para a televisão, rádio, teatros, e até mesmo para o cinema. Estas adaptações possuíram um grande desempenho, o que faz gerar cada vez mais adaptações na mídia. Com exceção das adaptações nas rádios e teatros, a série nunca foi adaptada inteiramente para a televisão ou cinema; ou seja, não são adaptados todos os sete livros da série. Geralmente, os "excluídos" são O Cavalo e seu Menino, O Sobrinho do Mago e A Última Batalha. Embora não sejam todos adaptados, As Crônicas de Nárnia possuem prêmios e diversas indicações.
Televisão
O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa foi a primeira adaptação dos livros da série para a televisão, o que ocorreu em 1967, formado por dez episódios, contendo trinta minutos cada um. Foi dirigido por Helen Standage, e o roteiro foi escrito por Trevor Preston.
Em 1979, O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa foi adaptado novamente para a televisão, desta vez como desenho animado, produzido por Bill Meléndez e apresentado no Children's Television Workshop. O responsável pelo roteiro foi David D. Connell. Foi o primeiro filme de longa-metragem animado feito para televisão. Para ser liberado na televisão britânica, muitos personagens tiveram suas vozes re-gravadas por atores e atrizes britânicos, tais como Leo McKern, Arthur Lowe e Sheila Hancock. Mas a voz de Aslam, fornecida pelo norte-americano Stephen Thorne, permaneceu na nova versão.
De 1988 à 1990, quatro romances da série As Crônicas de Nárnia foram adaptados para a televisão e transformaram-se em sucessos da BBC. Apenas O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, Príncipe Caspian, A Viagem do Peregrino da Alvorada e A Cadeira de Prata foram adaptados. Mesmo assim, conseguiram um total de quatorze prêmios, incluindo um Emmy na categoria de Melhor Programa Infantil. Esta série televisiva já foi adaptada para DVD e VHS.
Rádio
A primeira adaptação de As Crônicas de Nárnia para a rádio ocorreram na década de 1980 produzido pela BBC Radio 4, conhecida como "Tales of Narnia" (Contos de Nárnia), onde a série foi apresentada em um período de aproximadamente quinze horas.
Em 1991, Sir Michael Hordern produziu versões da série de uma forma resumida, onde foram acompanhadas por harpa de Marisa Robles, e flauta de Christopher Hyde-Smith. Foram relançados durante 1997 pela rádio Collins Audio.
Durante 1999 à 2002, o grupo Focus on the Family produziu dramatizações dos sete romances da série, apresentados em seu programa conhecido como Rádio Teatro ou Teatral de Rádio. O elenco de vozes incluíam mais de cem atores, uma trilha orquestrada original, e um design de som digital com qualidade de cinema. A apresentação durou aproximadamente vinte e duas horas. O enteado de C.S.Lewis, Douglas Gresham, foi o responsável pela produção da série. No website do programa de rádio "Focus on the Family", consta o seguinte:
Entre o lampião até Cair Paravel, junto ao mar do oeste, está Nárnia, uma terra mística onde os animais têm o poder de falar… Faunos das florestas se associam aos homens… Forças das trevas, numa demanda pela conquista, avançam por todas as partes do mundo para ganhar a guerra contra o legítimo herdeiro do reino… E o Grande Leão Aslam é a única esperança. A este mundo encantado chega um grupo de viajantes incomuns. Esses meros garotos e garotas, quando estão diante do perigo, aprendem extraordinárias lições de coragem, auto-sacrifício, amizade e honra!
Teatro
Em 1984, O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa foi adaptado para o teatro, apresentado no 'London's Westminster Theatre', produzido por Vanessa Ford Productions. Foi adaptada para os palcos por Glyn Robbins e dirigida por Richard Williams, onde o responsável pelo design foi Marty Flood. A turnê teatral no Westminster foi encerrada apenas em 1997. Outros livros de As Crônicas de Nárnia foram adaptados para o teatro, como A Viagem do Peregrino da Alvorada em 1986, O Sobrinho do Mago em 1988, e O Cavalo e seu Menino em 1990.
Em 1988, o "Royal Shakespeare Company" premiou O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa. A Crônica foi adaptada para o palco por Adrian Mitchell com música de Shaun Davey. Adrian Noble foi o diretor original do musical, Anthony Ward foi o responsável pelo design, e Lucy Pitman-Wallace foi a diretora do revival. A produção foi tão bem apreciada que apresentou-se durante os feriados natalinos de 1998 à 2002, agora no 'Royal Shakespeare Theatre em Stratford'. Subsequentemente, a apresentação teatral foi transferida para para os teatros 'Londres no Barbican Theatre' e 'Sadler's Wells', onde fizeram apresentações limitadas. O jornal London Evening Standard escreveu:
(…) A bela recriação de Lucy Pitman-Wallace, a partir da produção de Adrian Noble, evoca todo o encanto e mistério deste conto mitológico complexo, sem nunca ser formal demais ao ponto de deixar de abarcar toques cômicos como o extravagante veado do campo, ou um castor com afazeres domésticos (…) Em nossa era de domínio da ciência e tecnologia, a fé tem se tornado gradativamente insignificante; mas por outro lado, nesta gloriosa e ressoante produção é possível entender o seu poder de atração.
A adaptação de Adrian Mitchell foi posteriormente estreada nos Estados Unidos com a equipe "Minneapolis Children's Theatre Company", vencedora do Tony Award em 2000. Esta foi sua primeira apresentação na costa leste, com a Seattle Children's Theatre encenando próximo às festividades natalinas durante 2000 à 2003, que mais tarde seria reencenada durante a temporada de 2003 à 2004. Esta adaptação está licenciada para atuação no Reino Unido através de Samuel French.
Outra produção de O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa que foi notável, foi a produção comercial da companhia "Malcolm C. Cooke Productions" na Austrália (dirigida por Nadia Tass e descrita por Douglas Gresham), e da "Trumpets Theatre", conhecido por ser um dos melhores teatros comerciais das Filipinas.
Produções teatrais de As Crônicas de Nárnia têm se tornado popular entre profissionais, comunidades e teatros jovens durante o decorrer do tempo.
Cinema
Uma versão cinematográfica de O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, intitulado como The Chronicles of Narnia: The Lion, the Witch and the Wardrobe, (As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa) produzido pela Walden Media e distribuído pela Walt Disney Pictures, foi lançado em dezembro de 2005. O filme conquistou muitos fãs, dando notoriedade à série literária que era quase desconhecida em alguns países, como no Brasil. O filme foi dirigido por Andrew Adamson, que anteriormente só havia dirigido filmes de animação. O roteiro foi escrito por Ann Peacock. O longa-metragem foi gravado em lugares da Polônia, República Checa e Nova Zelândia. O filme ficou popular por seus grandes e belos efeitos especiais, usados principalmente para criar algumas criaturas ficcionais. O filme foi um sucesso de bilheteria no natal de 2005, arrecadando 745 milhões de dólares mundialmente.
A Disney produziu uma sequência, The Chronicles of Narnia: Prince Caspian (As Crônicas de Nárnia: Principe Caspian), lançada em maio de 2008 nos Estados Unidos. O filme custou caro cerca de 225 milhões e não obteve o retorno financeiro esperado nos Estados Unidos obtendo em bilheteria apenas 141 milhões mais em compensação no estrangeiro o filme teve uma bilheteria de 278 milhões no total de 419 milhões mundiais. Com isso, A Disney anunciou que não iria financiar o terceiro filme, devido a limitações orçamentais.
A Twentieth Century Fox assumiu o projeto, e The Chronicles of Narnia: The Voyage of the Dawn Treader (As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada), o terceiro filme da série, estreou em 10 de dezembro de 2010. A bilheteria deste foi um pouco mais baixa que a do filme anterior nos Estados Unidos com 104 milhões e fora com 311 milhões em um total de 415 milhões em bilheteria.
The Chronicles of Narnia: The Magician's Nephew (As Crônicas de Nárnia: O Sobrinho do Mago) deverá ser o quarto filme baseado no livro O Sobrinho do Mago. Segundo Michael Flaherty, a Walden Media esteve em negociação com a 20th Century Fox e os herdeiros de C.S. Lewis acerca da produção deste filme. Em julho de 2011 foi confirmado que seria O Sobrinho do Mago e não A Cadeira de Prata como deveria ser por ordem de lançamento.
Tehishbaan
Cidade na terra da Calormânia, indo a oeste e além do Grande Deserto. Cidade Natal de Emeth Tarcaã
Tashbaan
Capital da Calormânia, cidade construída sobre o Delta do Rio Calormano. A cidade era cercada por um enorme muro, diversas pontes se ligavam a ela. As margens do rio eram cheias de jardins de casas de campo. Embora a cidade fosse quente e superpopulosa, as ruas davam lugares a imensos palácios e mansões. A cidade fora construída numa encosta natural, onde se levantou o castelo do Tisroc, uma magnitude de construção. Não se tem dada de seu inicio, mas sabe-se que fora a casa dos governantes Calormanos por muitos anos
Golfo Calormano (en: Bight of Calormen)
Primeiro corpo d’água da Costa Narniana, imensa baía, que se estende desde os Campos Agrestes do Norte até os campos ao sudeste da Calormânia. Cair Paravel, Galma, Terabintia, Sete Ilhas, além das Ilhas Solitárias são apenas algumas das localidades que são abrangidas pelo Golgo. A viagem do Peregrino da Alvorada se deu início nesse golfo, sendo também o local onde o Povo do Mar habitava
Rio Calormano (en: River Calormen)
Rio que cruzava a borda sul do Grande Deserto, além da borda norte da Calormânia. Ele cruzava a cidade de Tashbaan. Era amplo e profundo. Desagua na Baía da Calormânia
Azim Balda
Cidade da Calormânia escolhida como centro postal do Tisroc por ser cruzamento de diversas estradas, usado apenas por grandes Tarcaãs, sendo símbolo de riqueza. As entregas eram feitas por mensageiros, geralmente a cavalos velozes
Teebeth
Local Calormano, conquistado anos antes de 1014. Dentre seus combatentes notáveis, destacam-se Anradin, Bri e Alimash. Charretes e cavalos foram usados na batalha. Teebeth localizava-se ao sul da costa Calormana
Calavar!
Província do Império Calormano. O pai de Aravis, Kidrash Tarcaã, foi seu governador
Cabana de Arriche
Pequena casa, onde morava Arriche e Shasta. Ela era localizada ao sul da Calormânia, em sua costa oriental. Ao norte, havia uma vila de pescadores. Após a fuga de Shasta, presume-se que Arriche continuou a viver lá
Calormânia
As origens da Calormânia e de seus habitantes não são esclarecidos durante as Crônicas. Segundo a cronologia narniana publicada por Walter Hooper, a Calormânia foi fundada por proscritos da Arquelândia que viajaram através do Grande Deserto até o sul aproximadamente 24 anos depois da fundação da Arquelândia. Mas segundo uma teoria alternativa, a Calormânia foi fundada pelos humanos que casualmente encontraram-se nesta terra provenientes do nosso mundo, chegando por uma porta desde o Oriente Médio (parecido ao guarda-roupa inglês em O leão, a feiticeira e o guarda-roupa), que posteriormente foi destruído para evitar a volta ao planeta Terra. Os calormanos falam uma variante do idioma inglês falado tanto por narnianos humanos e animais, fato que poderia apoiar este argumento; porém, Jadis também fala inglês. A aparência física dos antigos persas, mogois, e turcos otomanos identificados na cultura calormana, ou a origem da sua religião, não foram satisfatoriamente explicadas
Rio Flecha Sinuosa (en: Winding Arrow River)
Corpo d’agua que corta o Grande Deserto e o sul da Arquelândia. Bri, Shasta (Cor), Aravis e Huin se enfrentaram com o Exército Calormano quando atravessavam esse rio para chegar em Anvard
Pico da Tempestade (en: Stormness Head)Comente!
O mais alto pico das montanhas de Nárnia, a leste do Passo principal para a Arquelândia.
Rei Luna derrotou o príncipe Rabadash no Pico da Tempestade, no ano de 1014 (Nárnia)
Piro (en: Pire)
Mais tarde conhecido como Monte Piro, foi um gigante foi transformado em pedra por um herói, Olvin, da Arquelândia
Rio Arquelano (en: River Archen)
Pequeno corpo d’água, que desagua no Grande Rio, próximo aos campos de Beruna
AnvardComente!
É o maior castelo do país, sendo também a capital, onde reside o Rei Luna da Arquelândia. Foi construído com pedras vermelhas e castanhas e é sitiado num pico, com um grande jardim verde em sua fachada, que termina em montanhas florestadas. Em O Cavalo e seu Menino, príncipe Rabadash tenta conquistar Nárnia e passa por Anvard com duzentos calormanos montados, mas é derrotado por um grupo narniano chefiado pelo Rei Edmundo.
Anvard foi provavelmente fundada no final ou no início do século III. Em 1014 a Batalha de Anvard, o primeiro conflito Arquelano, foi travado em seu território. Famosos reis governaram Anvard, incluindo Lune, Cor e sua rainha, Aravis.
Seu castelo era famoso pelas altas torres. Construído com pedras vermelhas e marrons, sob um gramado verde, de frente para um elevado cume ao norte. Possuía extensos canis, pois o Rei Lune adorava caçar
Arquelândia (en: Archerland)
Oficialmente, Reinado da Arquelândia, é uma região montanhosa, localizada ao sul de seu fiel aliado, o Reino de Nárnia, ambos nações com reinados independentes. É delimitada ao norte por uma divisão continental e ao sul pelo rio Flecha Sinuosa. Sua sede governamental é em Anvard, coração do país. A Arquelândia é muito pouco povoada, com concentração populacional em Anvard.
Em O Sobrinho do Mago, é mencionado que o segundo filho do Rei Franco e da Rainha Helena (primeiros reis de Nárnia) se tornou rei da Arquelândia. Aslam tinha decretado a existência da região, antes mesmo de Franco assumir o Governo. Acredita-se que a região estava sob o comando de Nárnia até o ano de 180. Neste ano, Rei Col (ex – príncipe de Nárnia) levou os primeiros habitantes humanos a região, separando-a do Império Narniano.
Durante o governo de Jadis, a Época do Gelo (900-1000), não se sabe exatamente o que a Arquelândia fez. Seu povo sabia da bruxa, porém não a detiveram se tivessem tentado. Acredita-se que sua população era desconhecida aos Narnianos nesse período.
No ano de 1014, havia uma clara aliança entre Nárnia e Arquelândia. Durante esse período, o Príncipe Rabadash, Calormânia, tentou, sem sucesso, conquistar toda a região de Nárnia, incluindo o Reinado da Arquelândia. É possível, especulando fatos, que os governantes da região em questão poderiam ter tentado governar Nárnia, após a Idade do Ouro, antes da invasão Telmar. Em 2555, épocas dos “conflitos finais”, a Arquelândia ainda existia, sendo destruída por Aslam, juntamente com o resto do mundo de Nárnia.
Abaixo, a lista dos reis conhecidos da Arquelândia:
* Rei Col (filho de Franco V de Nárnia);
* Rei Luna;
* Rei Cor, filho de Luna, casado com Aravis;
* Rei Aries, o Grande, filho de Cor e Aravis;
* Rei Naim
Atlântida (en: Atlantis)Comente!
Era o nome de uma misteriosa cidade dentre as muitas mitológicas originárias da Terra e, especificamente, de acordo com tio André, um lugar real, onde existiu a primeira civilização do planeta. A sociedade atlante era desenvolvida (numa era primitiva), que seu povo aprendeu a viajar a outros mundos. De fato, vendo com Atlântida sumiu do planeta, sua civilização pode ter sido movida para outra dimensão, novo mundo, carregando consigo, todos seus segredos e descobertas. Outra teoria plausível seria que os habitantes não eram nativos da Terra, mas apenas visitantes, quer permaneceram em nosso planeta por um curto período. Tio André descreve uma conexão entre as fadas e os que viveram em Atlântida, sugerindo que estes teriam a mesma sensibilidade a tais seres mágicos.
Quando Polly Plummer foi mandada ao Bosque entre dois Mundos, tio André contou a seu sobrinho assustado, Diggory, como ele aprendera a tele transportar pessoas a outros mundos. Ele descreveu com sua madrinha (ela era humana, mas supostamente com sangue de fada), teria dado a ele uma caixa, em seu leito de morte, pedindo que a destruísse de imediato. Não atendendo ao seu pediu, e reconhecendo algo de especial nela, pesquisou e descobriu que era originária de Atlântida. Quando a abriu, descobriu um pozinho mágico que fora trazido de outro mundo, quando o nosso estava apenas começando a existir, possibilitando que Atlântida existira bem antes aos humanos e seres que aqui vivem. Deste pó, tio André criara com sucesso os anéis mágicos, que poderiam levar qualquer um ao “Bosque entre dois Mundos” e depois trazê-las de volta.
Nota: Atlântida mencionada em o Sobrinho do Mago pode ser uma referência a Ilha de Númenor, na mitologia de J.R.R. Tolkien, um amigo próximo de C.S. Lewis. A Lenda de Númenor é uma reformulação a lenda de Atlântida, sendo citada por Jack no final de seu livro “Aquela Força Medonha” (That Hideous Strength – 1945), integrante da “Trilogia Espacial”
Bismo (en: Bism)Comente!
Nação / Estado, localizado a seis mil metros abaixo do Submundo, na porção inferior a Nárnia. Era a casa de todos os gnomos de Nárnia, onde nasciam os cristais, diamantes e o ouro, que prosperavam como plantas, esperando para serem recolhidos. Uma vez que as gemas não foram recolhidas, fossilizaram-se e tornaram pedras duras. Bismo também possui inúmeros rios habitados por salamandras.
O local foi visitado por Rilian, durante as queda do Submundo.
Jill, Eustáquio e o Brejeiro estavam tentando fugir do Submundo, quando se depararam o terrícola Golgo, que lhes falou sobre o Bismo. Rilian queria visitar o local, pois seu pai visitara o fim do mundo e ele achava que teria que realizar tal feito também. No entanto, uma salamandra lá de baixo, gritou “Rápido, rápido! A fenda esta fechando!”. Minutos depois, a entrada a Bismo se lacrou
Terras Sombrias (en: Shallow Lands)
Nome dado pelos gnomos para uma enorme caverna, geograficamente, tão grande como todo o reino de Nárnia. Localiza-se na Nação do Mundo Subterrâneo, abaixo da terra a Charneca do Ettin. A maior parte do piso era coberta pelas águas de um lago subterrâneo chamado de Mar Negro. No extremo norte, as águas eram rasas o suficiente para poder se caminhar. No extremo sul da caverna, o lago terminava e uma montanha rochosa se levantava para dentro da caverna, onde a Feiticeira Verde construiu o seu castelo
Mar Negro (en: Sunless Sea)
Enorme lago subterrâneo, localizado abaixo das terras de Nárnia, nas Terras Sombrias, no Submundo. Na região mais ao norte do local, havia um porto, conhecido como Praia Pálida. Todos os túneis do local foram cavoucados por gnomos enfeitiçados chamados Terrícolas. O Mar Negro, assim como o Submundo, era desconhecido até o desaparecimento do Príncipe Rilian. Além desses locais, outro fora descoberto pelo Narnianos, o Bismo, uma penhasco de 6000 metros abaixo do Submundo
Reino Profundo (en: Deep Realm)Comente!
Primeira caverna nas Terras Sombrias, onde havia uma enorme caverna com árvores cobertas por musgos. Também nesse local encontravam-se criaturas como aves, morcegos, lagartos e com certeza, pequenos dragões. Jill, Eustáquio e Brejeiro foram escoltados pelos terrícolas por entre essa caverna, e quando por lá passavam, observavam as criaturas que lá habitavam.
No ano de 2555, quando chegara o fim do mundo, a besta que lá adormecia despertou para destruir as árvores e arbustos de todo o mundo, antes que elas perecessem sobre o tempo
Achosta Tarcaã (en: Ahoshta Tarkaan)Comente!
É o grão-vizir do Tisroc da Carlomania. Não é nobre, subindo a essa posição criando intrigas e fazendo lisonjeas. Aravis Tarcaina é prometida a ele em casamento e por esse motivo foge.
SharComente!
Arquelano e lorde que viveu durante o Reinado de Luna. Lutou com Tran na Batalha de Anvard
Susana Pevensie (en: Susan Pevensie)Comente!
Mais velha das meninas Pevensie e a segunda entre seus quatro irmãos, embora fora sempre considerada mais velha que seu irmão Pedro, por ela ser madura. Lógica, maternal e bem mais séria que sua irmã Lúcia.
Título do Iimperador da Calormânia, o qual acreditava-se ser descendente do deus Tash. Sempre que um cidadão Calomano se referia ao Tisroc em sua fala, a frase “que ele viva para sempre”, logo depois deveria ser dita, sendo blasfêmia caso não se fizesse tal ato
TrumpkinComente!
Anão vermelho, Antigo Narniano, vivia escondido com seus amigos Caça-Trufas e Nikabrik nas florestas de Nárnia. Em 2303, no tempo de guerra, num noite tempestuosa, ele encontra-se com um jovem rapaz e o leva para casa. Quando o garoto acorda,
Mansão do Professor Digory Kirke (en: Professor Digory Kirke’s House)
Algumas vezes, informalmente, chamada de Velha Mansão dos Digory, foi o local onde os quatro Pevensie foram se abrigar durante a Segunda Guerra Mundial
Terebíntia (en: Terebinthia)
Terebíntia (en: Terebinthia) é uma ilha com reinado soberano, localizada a leste do Grande Oceano Oriental, sendo a mais próxima de Galma, um ducado sobre a autoridade de Nárnia. Durante a viagem de Caspian X, uma epidemia na ilha o
Monte Secreto (en: The Secret Hill)Comente!
Colina associado à Magia Profunda do Imperador-De-Além-Mar. O Monte Secreto é rodeado por pedras de fogo, nas quais estão gravadas as profecias da Magia Profunda.
A Localização da Colina é desconhecida. Possivelmente no País de Aslam. Supõem-se que o Monte Secreto esta localizado nos Campos Ocidentais, o qual também esconde a Colina do Jardim.
O acesso a Colina deve-se dar por magia
País de Aslam (en: Aslan’s Country)
Divina e legendária ilha, visível no mundo de Nárnia apenas além de sua atmosfera, no mais distante do Grande Oceano Oriental, local governado pelo Imperador-de-Além-Mar e seu filho, Aslam. Ele vai além do Mar de Prata do Extremo Leste e, de fato, cerca o mundo inteiro, abaixo das estrelas do céu.
O País de Aslam é o local aonde os bons Narnianos vão depois de mortos. Sendo a borda do mundo, ele é provavelmente inacessível aos Narnianos vivo sem alguma intervenção de Aslam. No entanto, Ripchip tentou achar o País de Aslam, navegando em um pequeno bote, no Fim do Mundo, durante a viagem do Peregrino da Alvorada e não se sabe se ele conseguiu.
Devido ao fato do País ser além de todo território de Nárnia, permanece a dúvida em classifica-lo como sendo parte integrante de todo aquele mundo mágico, ou um paraíso mútuo, compartilhado por todo universo, sendo Nárnia apenas uma de suas possíveis entradas.
O local é conhecido por possuir imensas montanhas, sendo o local de ponto final dos mortos, onde viveriam pela eternidade, sempre em alegria e euforia.
No Fim do Mundo, quando Aslam traz a destruição, é revelado que Nárnia nada mais é do que a sombra perfeita do País de Aslam, conhecidas como Terras Sombrias. È sugerido pelo próprio Aslam, que seu país é o paraíso.
O Bosque Entre Dois Mundo poderia ser parte do País de Aslam, desde que ele fizesse parte dessas Terras Sombrias
Mar de Prata (en: Silver Sea)
Originalmente, conhecido como Mar de Lírios, estende-se desde o Mar Derradeiro, até o País de Aslam.
Ele é u mar de grande fluxo de águas claras e doce, naturalmente cobertas por milhares de lírios flutuantes. Caspian X descobriu o local e o nomeou em sua exploração a bordo do Peregrino da Alvorada.
Ripchip, tripulante do Peregrino, desapareceu em uma onda, a qual acreditava ser a entrada para o País de Aslam. A região também formava fronteira com o Povo Oriental do Mar
Mar Derradeiro (en: Last Sea)
Caracterizado por possuir as águas doces, localizado na borda sul-oriental do mundo de Nárnia, no Fim do Mundo. Caspian X e sua tripulação foram os únicos que conseguiram visitar o local, localizado entre a Ilha de Ramandu e o País de Aslam
Fim do Mundo (en: World's End)
Refere-se à borda, do mundo Narniano, onde o céu é como se fosse uma cúpula de vidro e a terra encontra o mar. Uma vez, uma pequena parcela da tripulação do Peregrino da Alvorada chegou ao Fim do Mundo, a leste do Oceano Oriental, apelidado de Extremo Leste
Extremo Leste (en: Utter East)
O mais extremo ocidental da plana e circular Nárnia. Ponto notável do Fim do Mundo, pois é a partir dele que o sol nasce. O Extremo Leste termina com as águas do Mar de Prata que se estende por uma gigante onda, que rodeia o Fim do Mundo, como uma barreira. O sol de pões todos os dias atrás dessa onda imensa. A única porção visível no local é uma planície de gramado verde, um pouco acima do nível do Mar de Lírios.
O Extremo Leste é caracterizado por uma água doce, “bebível”. Em suas águas, habitam o Povo do Mar. As águas eram chamadas de “Luz Líquida” e alimentaram a tripulação do Peregrino da Alvorada
Salão das Imagens (en: Hall of Images)
Parte do palácio real de Charn, que se manteve de pé, anos depois da cruel Rainha Jadis ter pronunciado a Palavra Execrável. Era muito provável que o local funcionasse como Salão Principal do palácio.
Após ter feito tal pronunciamento, Jadis colocou um encantamento na mesa principal do salão, para que o tempo preservasse a aparência de todos que estivessem lá, inclusive a dela, que esperava ser despertada por algum viajante.
Quando Diggory e Polly encontraram o Salão por intermédio do Bosque Entre Dois Mundos, nele encontraram um enorme sino em que se lia:
Ousado aventureiro, decida de uma vez:
Faça o sino vibrar e aguarde o perigo
Ou acabe louco de tanto pensar:
Se eu tivesse tocado, o que teria acontecido?
Diggory, então, tocou o sino, que emitiu um som crescente, que a cada segundo ficava mais e mais alto (o telhado do local chegou a desabar). Finalmente, ao fim do toque, Jadis despertou
Charn
Mundo que podia ser acessado pelo Bosque entre Mundos, portanto um mundo paralelo ao de Nárnia. É a origem da Feiticeira Branca, Jadis.
Digory e Polly chegam a este mundo através de um dos lagos existentes no Bosque Entre Dois Mundos, aonde chegaram usando dois pares de anéis mágicos do Tio André, um verde outro amarelo. Lá, libertaram por acidente Jadis, quando tocaram um sino. Em seguida acabaram por levá-la até o nosso mundo, onde ela causou muito desconforto e confusão.
Este mundo é descrito como frio, sem vida, onde tudo se encontra seco e morto. O sol é narrado como grande e vermelho comparado ao nosso sol que é quente, menor e amarelo. Estas informações despertam os interesses de Jadis em nosso mundo que segundo ela deveria ser mais jovem por ter este sol.
Jadis relatou que Charn está sem vida, pois em tempos passados ela estava em guerra pelo trono com a própria irmã. Como estava com o seu exército derrotado, pronunciou a Palavra Execrável, a qual tem o poder de matar todos os seres vivos existentes na região, exceto quem a pronunciou. Jadis, desde então ficou sob o efeito de um encantamento próprio, esperando imóvel que alguém libertasse.
Aslam, no final, mostrou a Digory e Polly, os humanos que visitaram a cidade, que a própria fora destruída, desaparecendo, assim, também, seu portam no Bosque Entre Dois Mundos
Bosque Entre Dois Mundos (en: Wood Between The Worlds)
Nome dado ao portal de acesso comum, que permite a viagem a diferentes mundos, como Charn, Nárnia, dentro outros. Trata-se de uma floresta tranquila, onde se localizavam muitos lagos cristalinos, que funcionavam como conectores aos diferentes mundos, bastando a pessoa mergulhar nessas porções de água. Polly e Digory chegaram a Charn através de um desses lagos
Mesa de Aslam (en: Aslan’s Table)
Longa mesa encontrada na Ilha de Ramandu. Fora colocada lá pelo próprio Aslam, para os viajantes que chegassem tão longe em sua jornada. É conhecido qe ela marque o inicio do Fim do Mundo, por que de fato, não se pode navegar tão longe.
A mesa é recheada com uma deliciosa comida e bebida, que, todas as manhas, são devoradas por Pássaros de Fogo, vindos diretamente do País de Aslam. A comida é reposta de noite.
Sobre a mesa, ainda, esta guardada a faca de pedra da Feiticeira Branca, que fora usada no sacrifício de Aslam, na Mesa de Pedra
Ilha de Ramandu (en: Island of the Star)
Localizada em Oceanos Orientais, é a casa de duas estrelas aposentadas, Ramandu e sua filha (Na adaptação da Walden e da 20th Fox, tal estrela é chamada de Liliandil). A Mesa de Aslam é o marco mais importante da Ilha, não devendo ser confundida com a Mesa de Pedra, de o Leão a Feiticeira e o Guarda Roupa, onde Aslam de sacrificou para salvar Edmundo das mãos da Feiticeira Branca. A Ilha de Ramandu PE também conhecida como o Fim do Mundo, visto que ela é a última ilha antes deste, o País de Aslam
Ilha Negra (en: Dark Island)
Conhecida como Ilha das Trevas (ou Ilha, onde os sonhos se tornam realidade), é uma área de grande mistério e encantada localizado no Oceano Oriental. É basicamente uma região de escuridão, encoberta pela névoa, sem aparente visão de margem ou terra sólida. A ilha tem a habilidade de transformar os sonhos em realidade, fazendo dela um lugar muito procurado. Infelizmente, os poderes negros da ilha não trouxeram mais os sonhos a realidades, mas os pesadelos, os quais, quando dorme, nunca mais pensam em ter. Como consequência, a loucura é a consequência das pessoas infelizes que caírem em suas sombras, especialmente quando os visitantes descobriam que viver longe da ilha era muito mais difícil do que viver nela.
Dentro da ilha, as luzem pareciam como sem vida, artificial e sem iluminação suficiente. As águas ao seu redor parecem ser tingidas como tinta preta. Marinheiros sentiam um estranho frio quando na ilha, além de um denso silêncio pesando sobre todos, não importando qual era o barulho feito. Desconhece-se se o nevoeiro ao redor da Ilha é resultado de seus poderes terríveis ou se a escuridão é gerada pela ilha como parte de seus encantos.
Ermo do Lampião
Ermo do Lampião é uma localidade em Nárnia, país fictício criado pelo autor britânico C.S. Lewis em sua série de livros As Crônicas de Nárnia.
O lampião localizado ali foi trazido de nosso mundo por Jadis como contado em O Sobrinho do Mago. Durante sua desventura em nosso mundo, Jadis arrancou parte de um poste em Londres e o utilizou para agredir Aslam na primeira vez que se encontraram. Como Nárnia estava sendo criada, o pedaço do poste que caiu no chão cresceu e se transformou um lampião.
Foi ali também que Lúcia encontrou o fauno Tumnus depois de passar pelo guarda-roupa, seguido de todos os quatro irmãos Pevensie como narrado em O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa
No final da série em A Última Batalha, é ali que começa a invasão dos Calormanos. Eles desmatavam a região quando o rei de Nárnia da época, rei Tirian, é alertado pelo centauro Passofirme e por uma dríade.
Passo do Beruna
O Passo do Beruna é um localidade fictícia descrita na série de livros do escritor irlandês C.S. Lewis, As Crônicas de Nárnia. É um campo que fica na margem do rio Beruna.
O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa
No livro O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa o passo do Beruna é usado como local de acampamento do exército de Aslam. Foi para lá que Aslam ordenou que seu exército fosse depois de conversar com a Feiticeira Branca, que o iria sacrificar na noite seguinte. Também é o local onde ocorreu a Guerra contra a Feiticeira. Nesta Guerra, as criaturas malignas de Jadis, superavam o exército de Aslam, em número e em armas. É relatado no livro, que após Aslam ressuscitar as criaturas petrificadas no Castelo da Feiticeira, foi ao local da Guerra e ele mesmo matou Jadis.
Príncipe Caspian
No livro Príncipe Caspian o passo do Beruna é ocupado por uma cidade, que os irmãos Pevensie precisam desviar para chegar no Monte de Aslam e encontrar o Príncipe Caspian. Como eles desconheciam a existência da cidade criada pelos telmarinos, quase acabam sendo capturado por eles.
Somente durante a noite quando foram guiados por Aslam os irmãos puderam chegar até o príncipe para então retomar Nárnia dos telmarinos.
Mesa de Pedra
A Mesa de Pedra é uma localidade fictícia descrita na série de livros do escritor irlandês C.S. Lewis, As Crônicas de Nárnia.
Ela é citada no livro O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa como uma pedra retangular sustentada por outras quatro pedras com escrituras na sua borda, cujo significado é desconhecido. A medida em que os anos passam a mesa de pedra desaparece e dá lugar ao Monte de Aslam.
O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa
No livro O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa os irmãos Susana, Lúcia e Pedro encontram Aslam e seu acampamento na mesa de pedra, guiados pelos castores. Aslam diz que seu acampamento terá que se mudar para o Passo do Beruna, pois na mesa de pedra ocorrerá algo importante.
Na noite seguinte, enquanto o exército de Aslam descansava no Passo do Beruna, Aslam dirige-se até a mesa do acompanhado por Lúcia e Susana, e lá encontra Jadis, a Feiticeira Branca. Como promessa de se sacrificar no lugar de Edmundo e para sossegar a Magia Profunda que se encerra em Nárnia, ela sacrifica Aslam. Porém, ao nascer do sol, Aslam ressuscita, conforme é dito na Magia Profunda de antes da Aurora do Tempo, pois se uma vítima inocente de traição é morta no lugar de um traidor, a mesa se partirá, e talvez até a morte possa ser revertida.
O Príncipe Caspian
No livro O Príncipe Caspian que relata a volta dos reis após mais de mil anos desde o fim da Era de Ouro, a mesa de pedra desapareceu por ação do tempo e se transformou no Monte de Aslam. Este monte possui um complicado sistema de cavernas que se torna o local perfeito para a resistência contra os telmarinos.
É nesta caverna que o príncipe Caspian derrota Nikabrik, uma bruxa e um lobisomem que tentaram trazer o espírito da Feiticeira Branca de volta e encontra o grande rei Pedro para que juntos possam libertar Nárnia, obrigando os opressores a retornarem a Telmar e devolvendo o trono para Caspian.
Arquelândia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. ArquelândiaPaís fantástico de As Crônicas de Nárnia
Pertencente ao mundo de Nárnia
Fundação: Ano 180 (no calendário narniano)
Capital: Anvard
Países vizinhos: Ao norte: Nárnia
Ao sul: Calormânia
Ao leste: Oceano Oriental
Ao oeste: Terras agrestes do oeste
Governo: Monarquia
Gentílico: Arquelandês; arquelandesa
Arquelândia é um reino fictício criado pelo escritor irlandês C.S. Lewis para a série de livros infantis As Crônicas de Nárnia.
É um país localizado ao sul de Nárnia, tendo sua capital no castelo de Anvard, limitado ao norte por montanhas e ao sul pelo rio Flecha Sinuosa. É separado da Calormânia por um deserto. Foi fundado pelo príncipe Col, filho do rei Franco V no ano 180 de Nárnia.
Geografia
Arquelândia é descrita como uma nação montanhosa que também possui uma área verde maiormente aberta, com muitas espécies de árvores, mas que estes não estão o suficientemente juntos como para formarem um bosque. Apesar do deserto grande ubicado imediatamente ao sul do seu território, Arquelândia não tem um clima árido. As montanhas do norte, que dividem Arquelândia de Nárnia, incluem o Monte Piro, o ponto mais alto deste país.
História
Segundo O Cavalo e seu Menino, que narra o acontecido no mundo de Nárnia catorze anos depois dos fatos descritos em O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, durante o reinado do Grande Rei Pedro e seus irmãos (e um ano antes do final do segundo livro na ordem cronológica), Arquelândia é aliado da Nárnia e é habitado por seres humanos —ao contrário da Nárnia, onde a maioria dos habitantes são animais falantes—. Foi por esta época em que o príncipe Rabadash da Calormânia tentou, sem êxito, dominar a Arquelândia para depois invadir Nárnia.
Mas, segundo O Sobrinho do Mago, o segundo filho do Rei Franco (primeiro rei da Nárnia) converteu-se no primeiro rei da Arquelândia. Aliás, o próprio Aslam disse-lhe ao rei Franco sobre a existência da Arquelândia antes de que ele assumisse o reino na Nárnia. Entretanto, na cronologia de C.S. Lewis dize-se que o príncipe Col, filho de Franco V da Nárnia, foi o primeiro rei de Arquelândia, já que segundo esta cronologia Arquelândia fundou-se 180 anos depois da criação do mundo e do reino de Nárnia. Ao contrário do acontecido na Nárnia, Arquelândia manteve a sua dinastia, sem mudanças, pelo menos até o tempo de O Cavalo e seu Menino, e inclusive a personagem principal deste livro (Shasta) pertence à família real de Arquelândia. Por último, este reino perdura até o momento da última batalha.
Canção de Aslam
Canção de Aslam é um canto, como se fosse magia, como é relatado no livro do autor irlandês C.S.Lewis, As Crônicas de Nárnia: O Sobrinho do Mago.
Com essa canção, Nárnia foi construída por Aslam. Conforme esta canção muda, uma coisa diferente começa a ser criada, primeiro as estrelas, depois o sol (...) e por último os animais, que, como é descrito no livro, saem de algo parecido com cupinzeiros.
Os presentes na hora em que Aslam está cantando são: Tio André (o tio de Digory), Digory Kirke, Polly Plummer, Jadis (depois seria conhecida como Feiticeira Branca), Franco (que se tornou o primeiro rei de Nárnia), Morango (o cavalo ao qual Aslam dá o dom de falar e depois fica conhecido como Pluma).
Depois que Aslam termina de cantar, ele escolhe dois animais de cada especie e lhes dá o dom da fala. Além disso, após a música, Nárnia fica "explodindo" em vida e tudo o que cai em seu solo nasce (seja uma coisa viva, como a maçã de prata, ou não, como as moedas do tio de Digory).
Palavra Execrável
A Palavra Execrável, usada em O Sobrinho do Mago, pelo autor C.S. Lewis, é uma maldição mágica que, quando utilizada com as “devidas cerimônias”, destrói todas as formas de vida exceto a da pessoa que a pronunciou.
As crianças, Digory Kirke e Polly Plummer, chegam num mundo sem vida chamado Charn. Em uma construção antiga e em ruínas, eles acordam a rainha, Jadis. Ela os conta sobre uma guerra civil de proporção mundial que travou contra a sua irmã. Todos os exércitos de Jadis foram derrotados, onde cada homem teve de lutar até a morte até que sua irmã clamou vitória. Então Jadis pronunciou a terrível maldição, que sua irmã sabia que ela havia descoberto, mas não achava que ela usaria. Ao pronunciar a palavra execrável, Jadis destruiu todas as coisas vivas do seu mundo, exceto ela mesma, para manter sua irmã longe do trono.
Lewis não deixou claro se a palavra execrável tinha algo a ver com armas nucleares, mas ele certamente fez alusões ao poder da humanidade de se auto-destruir. Pelo fato do livro ter sido escrito em 1955, em meio à Guerra Fria, muitos acham que existem uma conexão entre as duas.
A Palavra Execrável, usada em O Sobrinho do Mago, pelo autor C.S. Lewis, é uma maldição mágica que, quando utilizada com as “devidas cerimônias”, destrói todas as formas de vida exceto a da pessoa que a pronunciou.
As crianças, Digory Kirke e Polly Plummer, chegam num mundo sem vida chamado Charn. Em uma construção antiga e em ruínas, eles acordam a rainha, Jadis. Ela os conta sobre uma guerra civil de proporção mundial que travou contra a sua irmã. Todos os exércitos de Jadis foram derrotados, onde cada homem teve de lutar até a morte até que sua irmã clamou vitória. Então Jadis pronunciou a terrível maldição, que sua irmã sabia que ela havia descoberto, mas não achava que ela usaria. Ao pronunciar a palavra execrável, Jadis destruiu todas as coisas vivas do seu mundo, exceto ela mesma, para manter sua irmã longe do trono.
Lewis não deixou claro se a palavra execrável tinha algo a ver com armas nucleares, mas ele certamente fez alusões ao poder da humanidade de se auto-destruir. Pelo fato do livro ter sido escrito em 1955, em meio à Guerra Fria, muitos acham que existem uma conexão entre as duas.
Cronologia de Nárnia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Cronologia de Nárnia)
A Cronologia de Nárnia (em inglês Narnia's Timeline ou Narnian Timeline), como o próprio nome revela, é a ordem cronológica dos acontecimentos ocorridos nos livros As Crônicas de Nárnia, do autor irlandês Clive Staples Lewis (vulgo C.S.Lewis), responsável por produzir esta ordem. Este cronograma não é encontrado nos livros da série, pois neles, as datas dos acontecimentos não são explicadas detalhadamente. Embora C.S.Lewis fosse o produtor do esboço no qual relatava esta ordem de acontecimentos, o autor da publicação foi seu administrador, Walter Hooper, que o publicou em 'Past Watchful Dragons: The Fairy Tales of C.S. Lewis'. Apesar de muitos trabalhos publicados após a morte de Lewis terem a originalidade contestada, poucos duvidaram da autenticidade desta linha do tempo. Ainda assim há detalhes ainda abertos a discussão como o ano do acidente de trem que foi publicado como 1943 mas a escrita abre a possibilidade de se entender como 1949.
O cronograma de Nárnia é muito complexo, pois o tempo neste país é destinto ao nosso, em outras palavras, a passagem de tempo entre Nárnia e a do nosso mundo são incoerentes. Em diversos capítulos dos livros da série, é relatado o quão diferente esta passagem de tempo, fazendo até mesmo, como no livro O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, adultos em Nárnia voltarem a serem crianças ao chegarem em nosso mundo. O tempo em Nárnia não pode ser comparado ao do nosso mundo, pois as vezes, um ano na Terra pode significar mais de mil anos em Nárnia, mas por outro lado, um ano para nós pode significar três no fantástico país.
Cronograma em Nárnia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Cronologia de Nárnia)
A Cronologia de Nárnia (em inglês Narnia's Timeline ou Narnian Timeline), como o próprio nome revela, é a ordem cronológica dos acontecimentos ocorridos nos livros As Crônicas de Nárnia, do autor irlandês Clive Staples Lewis (vulgo C.S.Lewis), responsável por produzir esta ordem. Este cronograma não é encontrado nos livros da série, pois neles, as datas dos acontecimentos não são explicadas detalhadamente. Embora C.S.Lewis fosse o produtor do esboço no qual relatava esta ordem de acontecimentos, o autor da publicação foi seu administrador, Walter Hooper, que o publicou em 'Past Watchful Dragons: The Fairy Tales of C.S. Lewis'. Apesar de muitos trabalhos publicados após a morte de Lewis terem a originalidade contestada, poucos duvidaram da autenticidade desta linha do tempo. Ainda assim há detalhes ainda abertos a discussão como o ano do acidente de trem que foi publicado como 1943 mas a escrita abre a possibilidade de se entender como 1949.
O cronograma de Nárnia é muito complexo, pois o tempo neste país é destinto ao nosso, em outras palavras, a passagem de tempo entre Nárnia e a do nosso mundo são incoerentes. Em diversos capítulos dos livros da série, é relatado o quão diferente esta passagem de tempo, fazendo até mesmo, como no livro O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, adultos em Nárnia voltarem a serem crianças ao chegarem em nosso mundo. O tempo em Nárnia não pode ser comparado ao do nosso mundo, pois as vezes, um ano na Terra pode significar mais de mil anos em Nárnia, mas por outro lado, um ano para nós pode significar três no fantástico país.
Cronograma em Nárnia
Ano 1: Ainda durante primeiros momentos de Nárnia, quando Aslam ainda a criava, seis criaturas distintas estavam presentes: Jadis, Digory Kirke, Polly Plummer, André Ketterley, Franco, o cocheiro e seu cavalo Morango. Durante este acontecimento, Jadis lança um poste sobre Aslam mas nada acontece-lhe, fazendo-a fugir amedrontada. O poste é sugado pelo solo e cresce como uma árvore de ferro num lugar isolado, onde anos depois é conhecido como Ermo do Lampião. Aslam escolhe Franco para ser o Primeiro Rei do país e invoca sua esposa, Helena, tornando-se a Primeira Rainha. Morango é nomeado Pluma e torna-se um Cavalo Alado. Digory e Polly viajam por dentro do reino de Nárnia, juntamente com Pluma, em busca de uma árvore que brotava maçãs encantadas. Durante a viagem, encontram Jadis, que já havia comido um dos frutos, tornando-se eterna. Depois de colher o fruto (que serviria para plantar uma árvore que manteria Jadis longe de Nárnia), Digory, Polly e Pluma vão ao encontro de Aslam. Aslam presenteia Digory com uma maçã, para que ele use na cura de sua mãe doente. Digory e Polly retornam ao nosso mundo com a maçã e plantam as sementes. Uma bela árvore nasceu, e havia momentos que balanceava-se sozinha quando não havia vento. Anos e anos mais tarde a árvore forneceu sua madeira para a construção do Guarda-roupa.
Ano 180: O filho de Franco V, Príncipe Col (sexta geração de Rei Franco I), junto de um grupo de seguidores, desbravam terras desabitadas e chamam-na de Arquelândia.
Ano 204: Um grupo de foras da lei da Arquelândia, fogem de seu reino, atravessam o Grande Deserto do Sul e fundam o reino conhecido como Calormânia.
Ano 300: Um grupo de Calormanos saem de suas terras, por razões que não foram citadas nos livros, mudando-se para o Oeste de Nárnia, um local que recebeu o nome de Telmar.
Ano 302: O Rei Furacão de Nárnia, viaja até as Ilhas Solitárias, local onde mata um terrível e perigoso Dragão e também, torna-se imperador desta localidade. Em Telmar, os calormanos comportam-se individamente e por esse motivo, são transformados por Aslam em bestas mudas.
Ano 407: Rei Olvin de Arquelândia mata o gigante Piro que ameaçava o reino e mais tarde, origem do nome do Monte Piro relatado em O Cavalo e seu Menino.
Ano 460: Através de uma fenda mágica em alto mar, piratas de nosso mundo chegam à Telmar, tomando e dominando o local, e expulsando os calormanos, antigos donos do reino.
Ano 898: Jadis retorna de seu exílio que completava 897 anos. Jadis traz consigo uma pequena varinha mágica dourada, aparentemente inofensiva, mas muito poderosa e que pode transformar qualquer um (exceto Aslam) em pedra. Aos poucos conquista a aliança das criaturas das trevas e aumenta seu número de seguidores.
Ano 900: Jadis conquista o Reino de Nárnia, amedrontando todos os habitantes de Nárnia com sua temida varinha dourada, tornando-se a falsa-rainha de Nárnia. Seu nome antigo é esquecido, e agora é somente conhecida como Feiticeira Branca, pela alvura absurda de sua pele. É construido seu colossal castelo, onde o salão principal fora revestido de criaturas narnianas petrificadas. Abaixo, no subsolo, fora construído uma masmorra, local onde ficavam os narnianos antes de serem petrificados. A Feiticeira Branca decretou uma terrível maldição, o Inverno Imperecível, proibindo o Natal em "seu" reino.
Entre 900 à 1000: Os centauros visualizaram nas estrelas uma profecia, que previa a chegada de dois Filhos de Adão e duas Filhas de Eva em Nárnia, onde derrotariam a Feiticeira, tornando-se reis e rainhas. Deste modo trariam a tão esperada paz ao Reino. Atormentada, a Feiticeira Branca proibiu o tráfego de humanos no reino, enviando espiões aos bosques de Nárnia, dentre eles corvos, árvores velhas e criaturas pequeninas. A Feiticeira criou a Polícia Secreta, um grupo de grandes lobos comandado por Maugrim, à seu mando. Durante essa época, os humanos que viviam em Nárnia foram torturados e mortos, ou expulsos para terras longínquas ou reinos como Calormânia e Arquelândia.
Ano 1000: Quando o Inverno completava cem anos, quatro crianças humanas entraram no país: Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia Pevensie, que entraram através de um velho guarda-roupa. Um deles, Edmundo, os trai pela tentação da Feiticeira. Os outros três irmãos foram ajudados por narnianos, como Tumnus, Sr. e Sra. Castor, para longe do poder da Feiticeira. Foram levados pelos castores ao Acampamento de Aslam, onde foram acolhidos e protegidos. Depois que Edmundo foi resgatado e, junto de seus irmãos, ficou à salvo no Acampamento de Aslam, a Feiticeira Branca exige o sangue de Edmundo pois todos os traidores pertencem a ela. Como sinal de amor, Aslam sacrifica-se na Mesa de Pedra, no lugar de Edmundo. Ocorre a terrível e perigosa Batalha do Beruna entre o exército da Feiticeira e de Aslam, liderado por Pedro e auxiliado por Oreius. Aslam ressucita graças à Magia Profunda de Antes da Aurora do Tempo. No Castelo da Feiticeira revive todos os narnianos petrificados. Junto de Lúcia, Susana e os outros antigos narnianos, Aslam dirige-se ao local da batalha com esse novo exército composto de árvores, criaturas antigas da floresta, grifos, um gigante chamado Rumbacatambau e um enorme e antigo dragão. Logo Aslam duela mata a Feiticeira Branca, fazendo com que o Inverno de cem Anos finalmente acabe. Os Pevensie são coroados. Anos depois são reconhecidos por títulos de nobreza, conforme se mostravam ao Reino: Pedro, o Magnífico; Susana, a Gentil; Edmundo, o Justo; e Lúcia, a Destemida.
Ano 1014: O Grande Rei Pedro derrota os Gigantes do Norte. Rainha Susana, Rei Edmundo e o fauno Tumnus visitam a Calormânia. Príncipe Rabadash lidera uma invasão a Nárnia e a Arquelândia, porém é derrotado. Rei Luna da Arquelândia descobre o paradeiro de seu filho perdido, Príncipe Cor, depois da feroz Batalha de Anvard que ocorreu perante a fortaleza do seu Castelo.
Ano 1015: Rei Pedro, Rainha Susana, Rei Edmundo e Rainha Lúcia (já adultos), durante uma caçada matinal voltam acidentalmente ao nosso mundo, onde notam não ter passado um segundo e ainda serem crianças.
Ano 1050: O Rei Cor da Arquelândia é sucedido por Rei Aries.
Ano 1502: Período em que a Rainha Cisne Branco subiu ao trono do Reino de Nárnia.
Ano 1998: Nárnia foi invadida pelos humanos do Oeste, conhecidos como telmarinos, descendentes de piratas do nosso mundo, comandados por Caspian I. Eles abandonaram as suas terras no Ocidente para escapar a uma grande fome, e chegaram em Narnia, atravessando as Montanhas. Os telmarinos dominaram Nárnia e passaram a perseguir todas as criaturas falantes e mitológicas do país.
Ano 2290: Nasce Caspian X. Seu pai, Caspian IX, é assassinado por seu irmão, Miraz, que passa a usurpar o trono.
Ano 2303: Príncipe Caspian foge de seu castelo e se une a resistência dos antigos narnianos. Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia Pevensie voltam a Nárnia invocados pelo próprio Caspian. Com a ajuda de Aslam e dos Pevensie Miraz é derrotado em um duelo com Pedro. Pedro não o mata, mas Miraz é traído e assassinado por um de seus homens, que acusou Pedro de traição, e assim começa a Segunda Batalha do Beruna. As árvores os ajudam então, acordadas por Aslam, expulsando o exército telmarino das proximidades do Monte de Aslam. O Deus do Rio implora ajuda pelo "grilhões" (as reforçadas colunas de pedra da ponte). Aslam peda a Baco e suas dríades para ajudá-lo, isso é feito e a ponte é destruída, sendo engolida pelas correntezas. O Deus do Rio agradeçe Aslam. Aslam nomeia Caspian X o legítimo atual Rei de Nárnia. Aslam, por fim, dá duas opções aos telmarinos restantes: continuar em Nárnia, convivendo ao lado das criaturas que tentaram colocar em extinção, ou vir ao Nosso Mundo, através de um portal. Uma triste notícia é dada à Pedro e Susana: como já estão crescidos, e aprenderam tudo que tinham de aprender, não mais retornarão à Nárnia.
Ano 2304: Rei Caspian X de Nárnia, derrota novos Gigantes do Norte.
Entre 2306 e 2307: Caspian X, Edmundo e Lúcia Pevensie, Eustáquio Mísero e o rato-falante Ripichip viajam à bordo do Navio Peregrino da Alvorada, em busca dos Sete Fidalgos, que haviam sido banidos de Nárnia por Miraz. Durante a viagem, Eustáquio transforma-se em um dragão, mas é re-transformado em humano graças a Aslam. No Fim do Mundo Lúcia e Edmundo descobrem que não mais voltariam à Nárnia pois, assim como Pedro e Susana, já haviam aprendido tudo o que precisavam.
Ano 2310: Caspian X se casa com a filha de Ramandu, que conheceu durante a viagem em busca dos Sete Fidalgos.
Ano 2325: Nasce o filho de Caspian X, Príncipe Rilian.
Ano 2345: A esposa de Caspian X é morta pela Feiticeira Verde, disfarçada de uma enorme serpente. Príncipe Rilian também desaparece ao procurar a bruxa para se vingar e é dado como morto.
Ano 2356: Eustáquio Mísero aparece novamente em Nárnia, dessa vez com sua amiga Jill Pole. Ele estava alí de novo para, juntamente com sua amiga, ajudar no resgate do Príncipe Rilian. Caspian X morre depois de reencontrar seu filho, ao final de tudo.
Ano 2555: Manhoso, o macaco, engana toda Nárnia com a ajuda do burro Confuso disfarçado de Aslam. O Último Rei de Nárnia, Tirian, que foi preso, é resgatado por Eustáquio Mísero e Jill Pole. Nárnia é conquistada pelos Calormanos. Ocorre a Última Batalha travada no Reino de Nárnia, com participação de Pedro, Lúcia e Edmundo, que retornam à Nárnia. Logo em seguida, as trevas caem sobre Nárnia, as estrelas caem do céu, dragões enormes aparecem para aterrorizar as Terras Sombrias, o sol e a lua são apagados pelo colossal Pai Tempo e, por fim, Aslam ergue a destruição total àquele mundo, causando o desespero dos que ficaram lá, bem como dos últimos que atravessavam o Portão de Aslam. Os portões se fecharam. Aquele mundo tinha acabado. Os que foram jugados de forma justa, foram separados dos impuros daquele mundo e levados para o País de Aslam, um lugar eterno (o que inclui os três irmãos Pevensie, Eustáquio e Jill). Lúcia reencontra-se com o fauno Tumnus, e com todas as outras criaturas que já haviam morrido.
Cronograma em nosso mundo
Ano 1888: Nasce Digory Kirke
Ano 1889: Nasce Polly Plummer
Ano 1900: Adoentada, Mabel Ketterley Kirke muda-se para Londres junto com seu filho Digory Kirke. Digory conhece uma garota chamada Polly Plummer e juntos exploram o misterioso quarteirão onde vivem. Digory e Polly encontram um escuro e estreito corredor que os leva ao secreto laboratório de Tio André, onde viram cobaias dele: os dois acabam por viajar para outros mundos em diferentes universos, através de uns anéis mágicos que André possuía. As duas crianças vão para um mundo chamado Charn, e lá Digory acaba por libertar, acidentalmente, Jadis. Jadis é trazida pelas crianças à Londres, onde começa um tremendo tumulto envolvendo policiais londrinos e até mesmo um cocheiro (chamado apenas de Franco) com seu cavalo chamado Morango. Com exceção dos policiais, todos os outros envolvidos neste caso são levados à outro mundo, graças aos anéis mágicos; um mundo que mais tarde seria conhecido como Nárnia.
Ano 1927: Nasce Pedro Pevensie
Ano 1928: Nasce Susana Pevensie
Ano 1930: Nasce Edmundo Pevensie
Ano 1932: Nasce Lúcia Pevensie
Ano 1933: Nascem Eustáquio Mísero e Jill Pole
Ano 1940: Por causa dos bombardeios aéreos em Londres, os quatro irmãos Pevensie são obrigados a uma evacuação para o interior. Eles se estabelecem na Mansão do Professor Kirke, onde são recepcionados pela rígida Dona Marta e suas criadas. Durante uma brincadeira de "descobrimento", os Pevensie entram em corredores estranhos, acabam entrando em salas após salas até encontrarem a Sala Vazia. De lá os três mais velhos desistem da brincadeira, alegando "não ter mais graça", pois ali, de fato, só tinha um velho quarda-roupa empoeirado. Lúcia (a caçula) permanece comtemplando-o de frente e, vendo os irmãos se afastarem, continua a brincadeira e abre o velho guarda-roupa e entra nele. Este acaba dando em um local chamado Ermo do Lampião, um velho bosque, em um país chamado Nárnia. Horas depois ela retorna ao nosso mundo e conta sobre o ocorrido à seus irmãos, que não acreditam, pois a menina foi deixada naquela sala, olhando para o velho guarda-roupa, em questão de segundos. A única pessoa que acredita nas histórias de Lúcia é o Professor Kirke (que já havia ido à Nárnia quando criança). Quando surge uma segunda oportunidade de visitar Nárnia, Lúcia leva seu segundo irmão mais novo, Edmundo. E, ainda que tenha visto Nárnia com os próprios olhos e conversado com a Feiticeira Branca, o garoto diz que Nárnia é somente fruto da imaginação da irmã. Certo dia a Dona Marta recebe pessoas importantes na Mansão, e como não gosta de crianças quando está trabalhando, os Pevensie, que estavam próximos do local correm para que ela não os veja e acabam por se esconderem no velho guarda-roupa que os leva para Nárnia. Embora houvessem permanecido em Nárnia durante quinze anos, quando retornaram, os Pevensie voltaram à "forma antiga", pois em nosso mundo haviam se passado apenas segundos.
Ano 1941: Os irmãos Pevensie retornam à Nárnia enquanto aguardavam um trem para irem à escola numa velha e deserta estação rural.
Verão de 1942: Durante suas férias, Edmundo e Lúcia pousaram na casa de seu primo Eustáquio Mísero e retornam à Nárnia por através de um velho quadro que os engole.
Outono de 1942: Eustáquio Mísero e sua amiga Jill Pole entram em Nárnia através de um velho portão nos fundos do Ginásio da Escola Experimental onde estudavam.
Ano 1949: Digory, Polly, Pedro, Edmundo, Lúcia, Jill e Eustáquio morrem em um acidente de trem. Eustáquio e Jill acabam em Nárnia após morrerem no acidente antes da Última Batalha. Todos que morreram são levados ao País de Aslam, um lugar eterno.
Poxa não precisava contar o final do livro. É uma pena que tenham morrido. Em vez de ir para o céu, foram pro céu de outro mundo... Quando Aslam destrói tudo, é como se fosse o Apocalípse narrado na bíblia e quando Aslam dá sua vida por Edmundo, e ressucita, é quando Jesus dá sua vida por cada um de nós, e ressucita. Impressionante como C. S. Lewis associa as Crônicas de Nárnia à Bíblia. Adorei.
ResponderExcluiré incrível a obra de C.S. Lewis te envolve totalmente e te faz viajar por um mundo diferente fazendo seus leitores rirem chorarem e se apaixonarem no Nárnia
ResponderExcluirEu tenho o Volume Único!!Li todos menos O Sobrinho do Mago.Mas vou ler assim que puder!!ADOREI os livros!O Clive teve realmente uma mente INCRÍVEL!!!!!Ele fez uma conexão entre cristianismo e fantasia.Eles nos ensina sobre Jesus.Oque ele fez por nossas vidas!ADOREI!ADOREI!ADOREI!!!
ResponderExcluirLeia!!! O sobrinho do mago é o melhor livro da série!!!
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